“Acaso
pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se
compadeça do filho do seu ventre?” Isaías 49: 15b
Quando
pensamos na figura das mães sempre associamos a uma mulher de amor
incondicional, com capacidade de realizar coisas que a própria razão
desconhece, atitudes, ações que refletem tão somente o cuidado por sua cria.
Sempre
que releio o texto de Isaías 49, e de forma muito especial os vvs 15 e 16, é
inevitável não pensar nesse “amor incondicional” que muitas mulheres tem por
seus filhos e filhas, algo instintivo, quase sobrenatural.
Na
tentativa de entender um pouco mais do que o profeta esta falando, compreendi
que os capítulos 49 e 50 fazem parte de um bloco chamado “Cântico do Servo”, e
possuem temas similares a atitudes maternais: CONSOLO, COMPAIXÃO e RESTAURAÇÃO.
Deus
diz ao povo de Israel que nunca se esqueceria deles, mesmo que uma mulher
viesse a esquecer de seu filho a promessa que é de que o Senhor estaria pronto
a nos consolar, ter compaixão e nos restaurar. São três características que
poderíamos atribuir a muitas mães.
Desde
o momento que estamos em gestação o ato de consolar é presente, comum é
observar as mães acariciando suas barrigas, como se o embalo de suas mãos
embalassem nossas vidas num ato antecipado de consolo.
Depois
que nascemos somos constantemente agraciados por sua compaixão, frequentemente combina-se a
uma vontade de aliviar ou diminuir o nosso sofrimento, bem como demonstrar especial
gentileza em tentar nos livrar dos males desse mundo.
Quando
busquei entender o que seria esse sentimento de restauração numa perspectiva maternal, ficou claro que nossas mães constantemente
estão realizando coisas para restabelecer a ordem do nosso viver e os danos
decorrentes do tempo e de nossa falta de experiência.
A
certeza que tenho é que em nosso viver a promessa de termos o consolo,
compaixão e restauração será sempre um ato divino por nossas vidas, nossa
família e igreja.
Que todas as
Mães recebam a Graça do Consolo, Compaixão e Restauração vindas do Senhor nosso
Deus, e que todos os filhos e filhas também sejam agraciados com estas
maternais características do nosso Senhor!
Pr. Márcio Gomes dos Santos
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